SERIA A DISTÂNCIA GEOGRÁFICA A CAUSA DA SAUDADE?
É praxe sentir saudade de quem está distante, de momentos marcantes, enfim, de algo longe do alcance ou que ficou no passado. Mas esta não é a única e nem a pior das saudades. A saudade que mais dói em nós, é aquela cuja sentimos de quem está conosco. De alguém com quem falamos todos os dias, e quiçá por longas horas.
Essa saudade pode ser muito comum aos namorados depois de alguns dias (antes diríamos depois de alguns anos). Pois o amor e atenção, na maioria das vezes, se resumem ao ensejo da conquista. Haverá quem não concorde comigo, é claro, mas os fatos são irrefutáveis e, se assim digo, é porque me baseio em casos cotidianos e próximos, além da experiência própria.
Por exemplo, sopesem como acontecem os cumprimentos e despedidas no inicio de um namoro: abraços demorados, declaração de amor, beijos ardentes...
Em se tratando do namoro virtual, a coisa não é diferente. No início, os cumprimentos chegam a serem poéticos, e a despedida, nossa, anuncia-se e, só depois de meia hora, se consegue efetivá-la. Passam-se alguns dias não se tem mais tempo para preliminares. Ir direto ao ponto é o que interessa, mesmo que este não esteja no ponto.
Sem ser feminista, e não sou, geralmente, a mulher é a vítima nesses casos. São esses detalhes aparentemente nanicos, que fazem surgir a solidão a dois e, conseqüentemente, nos apossa de uma saudade abrupta e dorida, não da pessoa, mas do que ela proporcionara antes.
Ivone Alves Sol
É praxe sentir saudade de quem está distante, de momentos marcantes, enfim, de algo longe do alcance ou que ficou no passado. Mas esta não é a única e nem a pior das saudades. A saudade que mais dói em nós, é aquela cuja sentimos de quem está conosco. De alguém com quem falamos todos os dias, e quiçá por longas horas.
Essa saudade pode ser muito comum aos namorados depois de alguns dias (antes diríamos depois de alguns anos). Pois o amor e atenção, na maioria das vezes, se resumem ao ensejo da conquista. Haverá quem não concorde comigo, é claro, mas os fatos são irrefutáveis e, se assim digo, é porque me baseio em casos cotidianos e próximos, além da experiência própria.
Por exemplo, sopesem como acontecem os cumprimentos e despedidas no inicio de um namoro: abraços demorados, declaração de amor, beijos ardentes...
Em se tratando do namoro virtual, a coisa não é diferente. No início, os cumprimentos chegam a serem poéticos, e a despedida, nossa, anuncia-se e, só depois de meia hora, se consegue efetivá-la. Passam-se alguns dias não se tem mais tempo para preliminares. Ir direto ao ponto é o que interessa, mesmo que este não esteja no ponto.
Sem ser feminista, e não sou, geralmente, a mulher é a vítima nesses casos. São esses detalhes aparentemente nanicos, que fazem surgir a solidão a dois e, conseqüentemente, nos apossa de uma saudade abrupta e dorida, não da pessoa, mas do que ela proporcionara antes.
Ivone Alves Sol
2 comentários:
Bárbaro, amei o Blogger.
Por mais que eu tente fazer distinção entre homem e mulher, no tocante ao espírito, eu não consigo. Fisicamente são bem diferentes, um feito para complemento do outro, mas em se tratando de alma, acho que somos iguais aos anjos: anjo não tem sexo.
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