domingo, 18 de dezembro de 2011

SOLENIDADE DE POSSE E DESTAQUES DE 2011 NA ACADEMIA DE CULTURA DA BAHIA

IVONE ALVES SOL RECEBE CERTIFICADO DE POETISA DESTAQUE 2011

Com glamour e um excelente repertório musical, a Academia de Cultura da Bahia (ACB), garantiu uma grande festa na Solenidade de Posse e Destaques 2011. Era audível a felicidade dos novos acadêmicos e dos homenageados pelas suas obras literárias e/ou pelas suas ações no contexto cultural da Bahia.  
Lançamendo do SOLvendo Sentidos no SESC


A escritora Ivone Alves Sol foi uma das homenageadas como poetisa destaque, pelo seu livro “SOLvendo Sentidos”, juntamente com a poetisa Elliane Quadros, que no evento lançara seu livro “Poemas para refletir”, e a poetisa Arlinda Moscoso, pelo livro “Enigma das pontes”. O livro de Ivone Sol foi lançado em outubro de 2011 no SESC, e a autora que fez tarde de autógrafos na Bienal do Livro da Bahia, autografará para acadêmicos e convidados, na ACB, no próximo mês de janeiro, faltando apenas definir a data. 

O escritor e poeta, Carlos Conrado, representante do Projeto Alma Brasileira no estado de Sergipe, foi um dos novos empossados na Academia, indicado pela presidente do Projeto, a escritora Sandra Stabile. No ensejo, Sandra homenageou com certificados os escritores Marcos Peralta e Lucas Yuri, como destaques do Projeto.


Ainda no clima de homenagens, Ivone Alves Sol, destacou o escritor Almir Tosta pelas suas mais de 20 obras editadas, muitas delas ainda sem publicar, e pela sua excelência como pesquisador da história da Bahia, em todos os tempos, seguimentos e influências.

         O discurso principal ficou a cargo do Professor Josué Melo, diretor geral da Faculdade 2 de Julho, que enalteceu o brilhantismo do evento e a atuação do presidente da ACB, Dr. Benjamim Batista, na implementação de Academias no Brasil e no exterior. Já os maestros Alcides Lisboa e Egnaldo Paixão foram os responsáveis por momentos de grandes emoções com o Coral da EMBASA e a Filarmônica 4 de Janeiro de Itiúba, respectivamente.
OUTRAS IMAGENS DA SOLENIDADE





sábado, 17 de dezembro de 2011

IVONE ALVES SOL É ENTREVISTADA POR VALDECK ALMEIDA DE JESUS


Sol com Valdeck no lançamento do SOLvendo Sentidos
Maria Ivone de Santana Alves Dantas (Ivone Alves Sol) nasceu na fazenda Pancaraí, no município de Santaluz"BA e foi registrada na cidade de Milagres, no mesmo estado, mas se assume como valentense, por ser, o distrito de Santa Rita de Cássia, no município de Valente, lugar onde cresceu, se iniciou como cidadã atuante, e no qual constituiu laços fortes com sua gente e sua origem. Reside em Salvador  desde 1990, é poeta por vocação; Membro da Academia de Cultura da Bahia; Membro do Comitê Executivo de Autores da Câmara Bahiana do Livro; Contribui com a Assessoria do Projeto de Literatura Alma Brasileira; É professora do Ensino Fundamental; Locutora, atuou em rádios AM, FM e LM, foi Presidente da ARCOBA (associação de Rádios Comunitárias da Bahia) durante seis anos; tem obras publicadas em 5 Antologias de poesias e contos e é autora Livro SOLvendo Sentidos, lançado em outubro de 2011. Sempre envolvida com as questões relacionadas às suas áreas de atuação, Sol desenvolveu atividades relevantes em sua gestão na ARCOBA, como seminários, palestras, e caminhada pela democratização da comunicação, em parceria com grandes instituições de Salvador. Como poeta e professora, Sol participa de recitais, faz palestras e defende a relevância da poesia no contexto literário, e sua inserção na prática docente.
Blogs pessoais:

VALDECK: Quando e onde nasceu?
IVONE: Preciso dizer quando? Vai se surpreender quando souber que eu não tenho mais vinte e poucos anos, como pareço (risos). Bem, eu nasci no dia 02 de agosto, de 1970, na Fazenda do Pancaraí. Nasci na residência e sob os cuidados de uma parteira, a Mãe Didi, hoje falecida. Você é a primeira pessoa a quem digo isso numa entrevista.
Seu Moisés Santana, avô de Sol
VALDECK: Já conhece o restante do Brasil? E outros países?
IVONE: Quem dera! Um dia chego lá, ainda preciso terminar de conhecer a Bahia, o que não me impede de me estender a outros estados ou países enquanto faço isso. Mas já conheço alguns do Nordeste e do Sudeste.

VALDECK: Como você começou a escrever? Por quê? Quando foi?
IVONE: Eu comecei a me envolver com poesias na minha adolescência " acho que a maioria das garotas faz isso " mas no meu caso, era muito fluente. Bastava eu estar ou muito alegre ou muito triste para produzir eu belo texto. Entretanto, eu não levava a sério, não me pensava como poeta, sequer tinha contatos com livros de poesias. Hoje eu vejo em meu avô, analfabeto, uma referência para a minha aptidão poética. Ele faz trovas com tudo, é um autodidata. Eu comecei a validar o que escrevo, quando passei a publicar em um site de escritores, há três anos. Hoje, já disponho de mais de mil publicações, sou coautora de cinco antologias e autora do "SOLvendo Sentidos", lançado em outubro de 2011. 

VALDECK: Você escreve ficção ou sobre a realidade? Suas obras são mais poesias ou prosa? O que mais você gosta de escrever? Quais os temas?
IVONE: Minha essência é poética, mas escrevo outros gêneros, inclusive estou escrevendo um romance. Acho que ficção e realidade compõem os meus escritos, sejam prosa ou em verso. Eu sempre trato de temas vinculados à pluralidade do indivíduo, aos conflitos existenciais, mas isso não é uma determinante, o escritor também está sujeito ao momento e às circunstâncias, desde que estes lhe inspirem.

VALDECK: Qual o compromisso que você tem com o leitor, ou você não pensa em quem vai ler seus textos quando está escrevendo?
IVONE: Escrevo o que vai fluindo, eu não costumo pensar no que vou escrever e para quem vou escrever. Geralmente a poesia ocorre de forma inusitada, assim como alguns temas que discorro em prosa. Meu compromisso com o leitor é lhe proporcionar um trabalho de qualidade, e respeitá-lo enquanto crítico.
VALDECK: O que mais gosta de escrever?
IVONE: Pela quantidade de trabalhos que tenho nesse sentido, sem dúvida, é poesia. Mas também me gosto escrevendo contos e crônicas.
VALDECK: Como nascem seus textos? De onde vem a inspiração? E você escreve em qualquer hora, em qualquer lugar ou tem um ritual, um ambiente?
IVONE: A inspiração vem de tudo e do nada. Quando a Sol poeta se manifesta independe do lugar e momento, embora existam espaços e momentos mais propensos à inspiração, como por do Sol, a madrugada e, no meu caso, o Mar. Eu seria a última pessoa do mundo a manter um ritual, isso seria uma limitação imperdoável (risos).
VALDECK: Qual a obra predileta de sua autoria? Você lembra um trecho?
IVONE: O livro "SOLvendo Sentidos", não por ser o meu primeiro livro individual, mas por agregar uma seleção de poemas, que dizem muito de minha essência poética. Posso destacar o "Vento Zonzo", não pela estética, mas pela forma como me reporto a Deus e pelo impacto que casou em alguns leitores, acho ser uma boa reflexão.
VALDECK: Seus textos são escritos com facilidade ou você demora muito produzindo, reescrevendo?
IVONE: A poesia nos ocorre muito naturalmente, por conta disso, não demanda muito tempo. Quanto aos outros gêneros, há uma exigência maior no que tange ao tempo e à elaboração.
VALDECK: Qual foi a obra que demorou mais tempo a escrever? Por quê?
IVONE: A obra que está demandando mais tempo é o meu romance. Acho que me cobro demais e, por ser a minha primeira produção do gênero, essas exigências dobram.
VALDECK: Concluiu a faculdade? Pretende seguir carreira na literatura?
IVONE: Estou a concluir o Curso de Letras, e a literatura já faz parte da minha vida. Se não me bastar como "carreira", será sempre o meu caminho.
VALDECK: Qual o escritor ou artista que mais admira e que tenha servido como fonte de inspiração ou motivação para seu trabalho?
IVONE: Não se trata de autossufiência, mas nunca me inspirei em alguém para escrever. Isso não quer dizer que eu não tenha meus favoritos como escritores. Fernando Pessoa, por exemplo, é uma referência para mim. É o poeta com o qual mais me identifico. Também gosto muito do Mário Quintana, da forma como ele se mostra em seus escritos. Saindo um pouco do gênero, trago o Nietzsche, outro autor que aprecio muito.
VALDECK: O que você acha imprescindível para um autor escrever bem?
IVONE: Não sei se dá para precisar o como se escrever bem " acho muito relativo. Mas sem dúvidas, leitura é uma das grandes aliadas da escrita.
VALDECK: Você usa o nome verdadeiro nos textos, por não usa um pseudônimo?
IVONE: Sempre usei. Acho que meu nome é muito grande e cabe todas as minhas tantas (risos).
Sol relembra sua infância e sua ligação com as pedras - janeiro 2010
VALDECK: Como foi a tua infância?
IVONE: Ah, minha infância foi maravilhosa! Eu fui criança, de fato. Morava no sítio, dispunha muito espaço para correr, para criar... Tinha minha "casa de pedra", minhas amigas imaginárias, com as quais eu tinha uma relação muito real. Eu era diferente de minha irmã e minhas primas, fantasiava muito, gostava de ler e inventar histórias, elas me achavam louca, e tinham razão, risos. Mas também joguei muita bola “e fazia gols, risos. Foi uma infância simples, mas muito feliz!
VALDECK: Você é jovem, gasta mais tempo com diversão ou reserva um tempo para o trabalho artístico?
IVONE: Eu sempre vivo o que estou e estou em tudo que faço. Divirto-me trabalhando, mas também gosto de investir em diversão paralela, e não dispenso alguns instantes de futilidades.
VALDECK: Tem um texto que te deu muito prazer ao ver publicado? Quando foi e onde?
Teatro com seus alunos. Texto "Histórias de Abril de sua autoria.
IVONE: Sim. E se trata de um texto diferente de tudo que eu havia escrito: O Casamento Caipira. Compus para uma apresentação junina, sem nenhuma outra pretensão. Mas, resolvi a publicá-lo num site literário e a repercussão foi tão grande que se tornará um livro. Já está em andamento.
VALDECK: Você tem outra atividade, além de escritor?
IVONE: Outras, outras, e preciso de outras ainda. (risos). Sou efetiva como professora do Ensino Fundamental, mas desenvolvo atividades periódicas na área de comunicação e literatura.
VALDECK: Você se preocupa em passar alguma mensagem através dos textos que cria? Qual?
IVONE: Acho que não é bem uma preocupação, mas uma expectativa de que alguém se encontre ou se perca em meus versos. Tenho um exemplo de uma amiga que ao lhe apresentar meu trabalho, antes que eu dissesse alguma coisa, ela interpelou dizendo não gostar de poesias. Insisti que lesse pelo menos um poema, e assim foi feito. Após a leitura ela se descobriu, é uma longa história, não cabe aqui, mas foi muito gratificante.
VALDECK: Qual sua Religião?
IVONE: Prefiro me ver como agnóstica.
VALDECK: Quais seus planos como escritora?
IVONE: Continuar produzindo, publicar meus trabalhos que já estão prontos, e me preparar para uma penetração maior no mercado literário.

(*) Valdeck Almeida de Jesus é escritor, poeta e editor, jornalista formado pela Faculdade da Cidade do Salvador. Autor do livro "Memorial do Inferno: A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden", já traduzido para o inglês. Seus trabalhos são divulgados no site www.galinhapulando.com



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ivone Alves Sol é homenageada como poetiza destaque na Academia de Cultura da Bahia.





CONVITE

A Federação das Academias de Letras e Artes da Bahia (FALA, BAHIA), a Academia de Cultura da Bahia, a Faculdade 2 de Julho, a Faculdade Hélio Rocha, o Instituto Geraldo Leite e a Academia Maçônica de Letras da Bahia, convidam à solenidade de posse que ocorrerá dia 16/12/2011 (sexta-feira) a partir das 16:00 hs na Capela do Colégio 2 de Julho – R. Leovigildo Filgueiras 81 (Garcia), estacionamento gratuito e com segurança, entrando na esquina em frente ao Colégio Antônio Vieira (R. Cônego Pereira Marinho) e procurar o portão azul que dá entrada ao pátio da F2J. 
Eleitos à ACB: Ana Francisca da Silva Rocha, Bárbara Santana Santos, Beatriz R. de Oliveira Rocha, Beth Athayde, Egnaldo Paixão, Ivan Guanaes de Oliveira, Eurides Borges Silveira, Joel Meireles, Lidivaldo Reaiche R. Brito, Nildes Trigueiros Rodrigues, Sérgio Miranda, Vera Lúcia Passos Souza,
Eleitos à Academia Internacional de Letras, Ciencias y Artes, sediada em Buenos Aires – Argentina: Ana Francisca da Silva Rocha, Beatriz R. de Oliveira Rocha, José Lourenço da Silva Filho, Varenka de Fátima Araújo Garrido. 
Eleitos à Academia da Itália: Anestô Alves dos Santos, Sandra Luzia Stábile Queiroz.
Homenageados: Marcos Medeiros, Lidivaldo Reaiche R. Brito (Procurador do Estado), Marta Cristiane Oliveira da Silva, Juiz de Direito Ruy Britto (Capital), Juiz de Direito Emílio Salomão Pinto Resedá, Prefeita Fátima Nunes (E. da Cunha), Prefeita Cecília Petrina de Carvalho (Itiúba), Prefeito José das Virgens (Irecê), Deputado Federal José Nunes Soares, Senador Walter Pinheiro (já é membro da ACB e será homenageado), José Antônio Oliveira de Santana (Pres. CDL de E. da Cunha).   
Destaques Poetisas 2011: Mª Arlinda Moscoso (livro Enigma das Pontes), Eliane Quadros (livro Poemas para Refletir e Ser), Ivone Alves Sol (livro SOLvendo Sentidos).
Destaques Escritor e Escritora 2011: Arestides Alves dos Santos (livro Autobiografia de um Centenário), Giuliana do Prado Iaropoli (livro Me Ajuda, Arraial).
Orador Oficial: Josué da Silva Mello (saudação e despedida a todos referendando o ano 2011 quando recebeu o título honorífico de Cidadão Baiano outorgado pela Assembleia Legislativa)
Destaque Parlamentar: Deputado Zé Neto – líder do Governo Jaques Wagner.
Na ocasião, será lançado o livro Poemas para Refletir e Ser de autoria da Psicóloga e Professora Universitária Eliane de Quadros e divulgado o resultado do Concurso de Vídeo (DVD) Geraldo Leite, idealizador e primeiro reitor da UEFS e serão concedidos diplomas Honra ao Mérito aos educadores José Raimundo Azevedo (Secretário de Educação de FS) e a Lélia Oliveira (Diretora de Educação da Sect. Municipal de FS). Os maestros Alcides Lisboa e Egnaldo Paixão estarão regendo corais e a Filarmônica 4 de Janeiro de Itiúba, respectivamente. 


 
Benjamin Batista de Macedo Filho
Pres. da Academia de Cultura da Bahia
e da FALA, BAHIA

Josué Mello
Diretor do Colégio e da F2J

Hélio Rocha
Diretor da FHR
Geraldo Leite
Pres. do Instituto Geraldo Leite

Antônio Francisco Costa
Pres. Academia Maçônica de Letras da Bahia

Ivone Alves Sol
Membro da ACB/autora do SOLvendo Sentidos





  


NO ENSEJO, O PROJETO ALMA BRASILEIRA ENTREGA CERTIFICADO "Destaque 2011" DE MELHOR ESCRITOR E POETA 
DIA 16/12/2011 

Para o Escritor Mirim - Lucas Yuri Bisbo Pinto, autor do livro infantil ( A ARANHA VAIDOSA) e o Poeta Advogado,Artista e Escritor,Marcos Peralta, autor do livro (UNS CANTOS DO VIVA MACCACA).

Lucas Yuri Bispo Pinto tem apenas nove anos e já escreveu quatro livros de História, o carro chefe e mais vendido é o recém-lançado na Bienal da Bahia esse ano, A ARANHA VAIDOSA. Lucas é uma criança bem humorada e inteligente que deixa uma mensagem de para todos nós através do seu livro,Ele é um incentivo para essa galerinha que esta despertando para a leitura .

Marcos Figueiredo Silva,Marcos Peralta formou-se advogado pela UFBA em 1997, depois de diplomado, decidiu seguir o caminho da Praça. Batalha sua sobrevivência por  amor através  da poesia no grito. E grita bem alto: “Sou um Poeta Palhaço!”. Se apresenta sempre com uma peruca de pedaços de panos coloridos que  dá vida ao palhaço Peralta, que por sua vez da vida ao Poeta. Marcos é o "palhaço Poeta" de todas ás  praças,de todos os  projetos , de Feiras de Livros , de Escolas e ONGs ,onde se apresenta  com  o mesmo entusiasmo que gritou a poesia em todos os dias na 10º Bienal  do Livro na Bahia.
Sandra L.Stabile
Presidente do Projeto 










































































domingo, 4 de dezembro de 2011

GAIVOTANDO


Meu carinho especial à Cymar Gaivota pela passagem de seu aniversário!




Lucymar Soares (Cymar Gaivota) Jornalista, Poeta, Membro Correspondente da Oficial Academia Tijuquense de Letra - SC, Membro da Academia de Cultura da Bahia, Integrante da Equipe Fala Escritor.

Por Ivone Alves Sol 


 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PRELIMINARES DE UM ANIVERSÁRIO




Eu sempre fui avessa a idade cronológica, embora adore comemorar meu aniversário, que dura de 02 a 31 de agosto. Acho bacana essa coisa de passagem de ano, mas a cardinalidade é um detalhe, para mim, imperceptível. Os anos passam, eu nem passo e nem fico. Claro que não é de mim que vou falar nesse momento, mas a comemoração também é minha. Trata-se do aniversário da querida Miriam Sales, com direito a preliminares e tudo – Ops! Nem pense em pensar maquilo!
Era fim de tarde, e o Sol estava lindo! O lugar não poderia ser outro – cabe até uma propaganda aqui: CAFÉ TERRASSE DA ALIANÇA FRANCESA, um lugar ideal para se bater um bom papo e curtir o melhor por do Sol de Salvador. É um “point” nosso, por isso sua escolha para o pré – aniversário da Miriam. A noite anterior ao dia oficial também foi uma escolha dela, já que os... ah, melhor não dizer, bem... Ela queria comemorar com um único convidado, e tinha toda razão. (rs.).
Foi um encontro com poucas pessoas, mas com muito bom humor, o que é peculiar a qualquer evento que envolva a aniversariante. Alegria e juventude , no sentido literal da palavra, é o que não falta a essa garota que ostenta em seus lindos cabelos brancos, o exemplo do que é viver!
Fomos nós que ganhamos o presente! Aliás, para mim, foi mais um presente especial de quem é meu presente diário!

PARABÉNS, Miriam! FELICIDADE em todos os seus HOJES!

Poema que fiz em homenagem à Miriam no seu aniversário em 2010.



SERENA EXPLOSÃO                                               
Para Miriam Sales                                                   

Diz-me da fonte que jorra em teus dias
Da beleza implícita na flor em botão
Que rebenta nos campos da poesia
Que sucede da tua alegria, feito canção

Conta-me dos anos que passam
Enquanto tu vives
Da criança que realça
Os teus matizes

Porque és encanto                                            
E em todos os cantos te cantam...               
Enquanto dançam as nuvens
Nos empíreos que te alcançam

És tempestuosamente bonança
Serena explosão de vigor
Esplendor que dimana
Da essência frenética do amor

Deixa que passe os anos
Que os dias sigam seu curso                                           
Tu não passas, e teu encanto
Esparge a vida e é profundo

Ivone Alves Sol

Nossos amigos mais que queridos, os jornalistas Valdeck Almeida e Lucymar Soares, e Cremilda Araujo. Dá pra imaginar o quanto foi especial?


             A escritora é membro de três Academias de Letras e Cultura, da REBRA-Rede de Escritoras Brasileiras, da União Brasileira de Escritores, da Câmara Baiana do Livro e dos “Poetas del Mundo”. Ela é autora de dois e-books, “Maktub” e “As Filhas do General” (agora em E-Pub) e dos livros “Contos e Causos”, “A Bahia de Outrora”, indo para a 3ª edição e “Contos Apimentados”, além de dezenas de Antologias.
             Vencedora do concurso “Uma História de Amor com a Perini” (2010), Miriam de Sales escreve para os jornais virtuais JB-Wiki Jornal do Brasil, Fórum Livre, Salvador Acontece e para o Jornal “A Tarde”, com colaborações alternativas. Participou da Arena Jovem na Bienal de Minas Gerais (2009) quando era curadora Guiomar de Grammont. Participou da Bienal da Bahia em 2009, como representante da Câmara Bahiana do Livro (CBaL). Em 2011 proferiu três palestras e várias interações na FLIMAR (Alagoas) e foi convidada, pela segunda vez consecutiva, e de mais duas festas literárias no Nordeste.


Acesse o link e veja a entrevista completa da Miriam, pelo Jornalista e escritor Valdeck Almeida.










sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

 

O Dia 20 de Novembro é, sem dúvida, uma grande conquista dos movimentos sociais, que lutam contra o preconceito racial e pela garantia da igualdade de direitos. Esta data foi escolhida em homenagem a Zumbi dos Palmares, já que este foi o dia de sua morte, em 1695. Embora o Dia da Consciência Negra seja celebrado desde a década de 1960, somente em 9 de janeiro de 2003, esta data foi instituída oficialmente pelo projeto de lei número 10.639.
Irrefutavelmente, Zumbi foi um grande guerreiro e, por conta disso, é considerado símbolo da resistência e luta contra a escravidão. Zumbi nascera livre, mas fora capturado e entregue a um padre católico, com quem permaneceu até os 15 anos, chegando a ser batizado com o nome de Francisco e a aprender a língua portuguesa e a religião católica.
Obviamente, a luta pela igualdade continua e muitas coisas já aconteceram de lá pra cá. Hoje, há uma articulação maior e muitos mecanismos são usados nesse prélio. Na época de Zumbi, a resistência e os quilombos, eram as armas mais fortes e, muitas vezes, a fuga era a única saída. Nos dias atuais, com a “liberdade de expressão” e a homologação de algumas leis, há uma disseminação maior dos anseios da sociedade negra, o que resulta em conquistas relevantes.
Essas conquistas, nem de longe, são o suficiente para garantir a inclusão plena do negro na sociedade, bem como romper definitivamente com preconceito racial. Mas, abrem fronteiras para que o grito desse grupo étnico possa ecoar, de forma mais abrangente e com uma força maior.
A difusão da cultura afro, antes proibida, sem dúvida é um dos mecanismos que fortalecem o movimento negro no país. Embora esta, também, seja alvo de exploração oportunista por parte de alguns. Vale ressaltar que somente no governo de Getúlio Vargas, a cultura afro-brasileira começou a obter aceitação oficial, após o samba ocupar posição de destaque na música popular brasileira. No ensejo, as Escolas de Samba ganharam aprovação governamental, através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934. No mesmo governo, a capoeira é reconhecida oficialmente, e Vargas a destaca como o único esporte verdadeiramente nacional. Hoje, a cultura afro ganha destaque desde a culinária à moda.
Levando em consideração a abrangência das conquistas afro-brasileiras e a postura da sociedade em geral, em relação a estas, penso que não é a Consciência Negra que se deve trabalhar e sim, a Consciência Humana. Uma vez que as instituições são formadas de pessoas e, são as pessoas que há em cada um de nós que devem ser repensadas, humanizadas. Somente o exercício da Consciência Humana poderá garantir a igualdade de direitos, sem desconsiderar as diferenças, mas não permitindo que estas, coloquem um indivíduo em condição superior ou inferior ao outro.
As diferenças étnicas e comportamentais sempre vão existir – e que bom que elas existam. O respeito às peculiaridades de cada um, ou de cada seguimento sociocultural é o que faz a diferença. Não dá para vencer o preconceito racial levantando bandeiras. Enquanto colocarmos a nossa etnia, seja ela qual for, como elemento diferenciador da nossa condição humana, vamos estar proliferando a desigualdade social.

Ivone Alves SOL

DA COR DO BRASIL

A minha cor não é minha
A minha cor eu herdei
Da áfrica, Grécia ou da China
Do índio ou do português.

Sou brasileira nordestina
Da Bahia de Todos os Santos
Mas minha cor não é minha
Sou negro, índio e sou branco

Sou um misto de cores
Sou diferente e sou igual
E nem me servem essas cores
Se a minha luta é braçal

Eu sou da cor do Brasil
Que nunca teve uma cor
Sou da nação Zumbi
Sou liberdade e clamor

Ivone Alves SOL


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

II ENCONTRO ESTADUAL DE CULTURA DA BAHIA



  

         Com o tema Cultura, identidade e libertação, o Coletivo Estadual de Cultura do PCdoB, coordenado pelo ex - deputado, Javier Alfaya, e a Fundação Maurício Grabois, realizam o II Encontro Estadual de Cultura da Bahia, dia 19 de novembro em Salvador. O evento ocorrerá na Faculdade de Medicina da UFBA, no Pelourinho, das 9h às 19h.
       Será um evento constituído de debatedores das diversas instâncias da cultura baiana, dentre eles, o Secretário de Cultura do Estado da Bahia, Albino Rubin, que discorrerá sobre a Pauta Política da Cultura, juntamente com a Deputada Federal, Alice Portugal, e outros representantes do Governo.
        A relação “Arte, Cultura e Educação”, e a relação “Arte, Cultura, Mercado e Estado”, são outros temas que serão discutidos e refletidos no evento. No ensejo se abordará a indústria cultural, a mídia e a internet, o direito ao consumo de bens culturais de qualidade e o direito à criação.
       Além das mesas de debates, o publico poderá contar com apresentações de música, teatro e poesia, e exposições de artes plásticas, e de livros.
       Teremos uma mesa de exposição no local. Uma solicitação da Ivone Alves Sol e do Projeto Alma Brasileira, na Pessoa de sua coordenadora, Sandra Stabile. Os escritores interessados em expor sua obra no espaço do Projeto, contatem-nos: sol35dantas@hotmail.com ou (71) 91120623 / 32154576 (Sol); almabrasileira1999@hotmail.com  ou (71) 91783788 / 35783082 (Sandra)
       
 Acompanhe a programação completa pelo site: www.culturaemdebate.com.br



Ivone Alves Sol


sábado, 12 de novembro de 2011

Coordenador da UBE Bahia participa da Fliporto

Coordenador da UBE Bahia participa da Fliporto
 O jornalista Carlos Souza, que coordena o núcleo da União Brasileira de Escritores (UBE), na Bahia foi convidado para participar da VII Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), que acontece de 11 a 15 de novembro, na cidade de Olinda, em Pernambuco.  O jornalista participará junto com outros representantes de instituições locais, da mesa de debate: As entidades literárias com a palavra, que ocorrerá na Casa UBE, no domingo, dia 13 de novembro, às 16h.
Na ocasião, Carlos Souza falará dos projetos que a UBE Bahia vem desenvolvendo, desde o mês de fevereiro desse ano, tais como as reuniões para discutir o desenvolvimento da literatura local; o projeto Papo de Escritor e o seminário Literatura Baiana. Além de apresentar os novos projetos da instituição para 2012, como por exemplo, o novo seminário Imprensa e Literatura – discutindo a relação, onde serão convidados os principais veículos de comunicação de Salvador– jornal, rádio e televisão; a criação de um site oficial da UBE Bahia, com o objetivo de torná-lo no principal espaço virtual dos escritores baianos e a parceria com uma universidade/faculdade, para a realização de uma pós-graduação em Estudos linguísticos e literários e cursos de extensão em criação literária, em diversos gêneros.
O convite para ir a Fliporto ocorreu depois que Carlos Souza participou do IV Fórum da Rede Nordeste do Livro, da Leitura e da Literatura, realizado pela Fundação Pedro Calmon, durante a 10ª Bienal do Livro da Bahia. O escritor foi um dos debatedores da mesa A produção criativa no Nordeste: escritores e mercado profissional, junto com Alexandre Santos, presidente da UBE Pernambuco; Tuchaua Rodrigues, do Livro Popular (FBN-MINC) e Milena Britto, da FUNCEB.
Carlos Souza - é jornalista  e profissional de marketing. Atua na área de assessoria de imprensa e marketing pessoal para escritores, instituições culturais e artistas em geral. Também é radialista, professor, palestrante e coordenador da União Brasileira de Escritores (UBE), Núcleo Bahia. Autor do livro Revolução Pessoal – Seu Próximo Desafio e organizador do livro Carta ao Presidente – O que deseja o brasileiro no séc. XXI; além de participação em mais de uma dezena de antologias literárias.
Miriam de Sales Oliveira – quem também marcará presença na Fliporto é a escritora baiana Miriam de Sales, com os seus mais recentes trabalhos, A Bahia de Outrora e Contos Apimentados. A escritora e membro da Academia Poçoense de Letras e Artes, da União Brasileira de Escritores – UBE, além de ser secretária executiva da Câmara do Livro da Bahia. 


Escrito por Carlos Souza às 21h31

http://carlossouza.zip.net/

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tarde de autógrafos com Ivone Alves Sol – autora do livro SOLvendo Sentidos na Bienal do livro da Bahia 2011



O dia estava chuvoso, do jeito que o Sol gosta, quero dizer, a Sol. Embora adore ser chamada de Sol, nome que ganhei na literatura, sempre tive preferência por chuva. E parece que a natureza sabe disso – adora mimosear os meus momentos especiais! Não seria diferente em minha tarde de autógrafos, na Bienal do Livro da Bahia. Certamente, os pingos cristalinos que caíra sobre a grande Salvador, só vieram acalorar, aquela gente bonita que lotara o espaço das editoras baianas, especialmente, o estande da Vento Leste, editora que me recebeu muito gentilmente.
Professor Ubiratan de Castro ler poemas de Ivone Sol no evento
Foi um evento bonito, brindado com a presença de pessoas importantes, do meio literário e de meu ciclo de amizade. Dentre elas o Professor Ubiratan de Castro, Diretor Geral da Fundação Pedro Calmon; Os escritores Hugo Homem, Antônio Barreto, Franklin Oliveira Junior, Valdeck Almeida, Carlos Souza; Leandro de Assis; o ator e escritor Deomídio Macedo, juntamente com os demais representantes do Projeto Fala Escritor, que abrilhantaram o espaço, com recital e teatro; as escritoras Morgana Gazel, Carla Elísio, e minha amiga e companheira de luta, Sandra Stabile.
A Escola Letras e Números, parceira em nosso projeto literário, também esteve muito bem representada pelas suas diretoras, Gilzélia Figueredo e Nilzélia Mascarenhas.
Certamente o evento não teria o mesmo brilho, sem aqueles que direta ou indiretamente estiveram presentes. E, por falar nisso, nossos agradecimentos às escritoras Clara Maciel, que não compareceu por força maior, mas que gentilmente nos apresentou à Editora Vento Leste, e à Miriam Sales que sempre está presente, independente da distância geográfica.
O livro SOLvendo Sentidos continua no Estande da Vento Leste e custa R$ 20,00.

Ivone Alves Sol