quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

TANTAS

TANTAS
De tanto saber-me tantas
Não sei quantas almas tenho
Há umas que me acompanham
Outras se vão quando eu venho
Queria saber com que alma choro
Para abraçá-la e fazê-la ri
Mas sou tantas que nem me olho
E se me olho não estou aqui.
De tanto ser tantas
Eu não sei quem sou...
Estou em mim e sou estranha
Sou alma sem corpo condutor
E por todas eu vivo
Sem nunca me ter
Se não vivo, eu arrisco
Corro todos os riscos
Pra não deixá-las morrer
Ivone Alves SOL

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